Estudo 10 - Vida no Mundo Espiritual
Se a morte fosse a última palavra de todas as coisas, se os nossos destinos se limitassem a esta vida fugitiva, teríamos aspirações de um estado melhor, de que nada, na Terra, nada do que é matéria pode dar-nos a ideia? Teríamos essa sede de conhecer, de saber, que coisa alguma pode saciar? Se tudo cessasse no túmulo, por que essas necessidades, esses sonhos, essas tendências inexplicáveis? [...] A persistência que temos em perseguir, apesar das decepções, um ideal que não é deste mundo, uma felicidade que nos foge sempre é ima indicação firme de que há mais alguma coisa além da vida presente.
DENIS, Léon. Depois da morte. 25 ed. Rio de Janeiro: FEB; 2005. Parte Segunda, Cap. X, pág. 131
Estudo 9 – Lei de Justiça, Amor e Caridade. A perfeição moral. Esperanças e consolações
Verdadeiramente, homem de bem é o que pratica a Lei de Justiça, Amor e Caridade, na sua maior pureza. Se interrogar a própria consciência sobre os atos que praticou, perguntará se não transgrediu essa lei, se não fez o mal, se fez todo bem que podia, se ninguém tem motivos para dele se queixar, enfim se fez aos outros o que desejara que lhe fizessem. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem contar com qualquer retribuição, e sacrifica seus interesses à justiça.
Allan Kardec: O livro dos espíritos: questão 918 – comentário.
Estudo 8 - As leis morais - Lei de Igualdade e Lei de Reprodução
A liberdade é, sem dúvida, o grande alvo do ser humano, especialmente daquele que pensa e sente o sofrimento do seu próximo, compreendendo que mediante os recursos valiosos da política da religião, da sociedade, podem mudar-se as paisagens tristes em que se movimentam os excluídos e infelizes, ensejando-lhes oportunidade de crescimento e de aquisição da felicidade.
FRANCO, Divaldo P. Impermanência e imortalidade. Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.
Estudo 7 - As leis morais - Lei Sociedade, Lei do Trabalho, Lei de Destruição e Lei de Conservação
A necessidade mais imperiosa de nossas almas é sempre aquela do culto incessante à caridade pura, sem condições de qualquer natureza. Quem estiver fora dessa orientação, respira a distância do apostolado com Jesus.
XAVIER, Francisco Cândido. O Espírito da Verdade. Estudos e dissertações em torno de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec. Por diversos Espíritos. 8 ed. Cap. 84. Rio de Janeiro: FEB, 1992.
Estudo 6 - As leis morais - Lei de Liberdade e Lei de Progresso
Livre-arbítrio [...] consiste no cumprimento integral de todos os deveres morais, psíquicos e sociais que facilitam a conquista da autonomia individual, da eterna libertação do cativeiro carnal e planetário, das provas árduas e das dores mortificantes.
GAMA, Zilda. Almas crucificadas. Pelo Espírito Victor Hugo. 11 ed. L 8. Rio de Janeiro: FEB, 2005.
Estudo 5 - As leis morais - Lei Divina ou Natural e Lei de Adoração
O Espiritismo [...] é uma filosofia viva, patente a todos os espíritos livres, e que progride por evolução. Não faz imposições de ordem alguma; propõe, e o que propõe apóia-se em fatos de experiência e provas morais; não exclui nenhuma das outras crenças, mas se eleva acima delas e abraça-as numa fórmula mais vasta, numa expressão mais elevada e extensa da verdade.
DENIS, Léon. O problema do ser, do destino e da dor. os testemunhos, os fatos e as leis. 28. ed. Rio de Janeiro: FEB. 2005.
Estudo 4 - Princípios básicos da Doutrina Espírita - Pluralidade dos Mundos Habitados
A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no Espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.
KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 86 ed. Cap. 3, it. 2. Rio de Janeiro: FEB, 2005.
Estudo 3 - Princípios básicos da Doutrina Espírita - Reencarnação
A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas; é a única que corresponde à ideia que formamos da Justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os Espíritos a ensinam.
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 86 ed. Parte 2, Cap. 4, questão 171. Rio de Janeiro: FEB, 2005.
Estudo 2 - Princípios básicos da Doutrina Espírita - Deus. Espírito
Deus é o centro para o qual convergem e onde vão terminar todas as potências do Universo. É o foco de que emana toda a ideia de justiça, de solidariedade, de amor, o alvo comum para o qual todos os seres se encaminham, consciente ou inconscientemente. [...] Grande Arquiteto dos mundos.
DENIS, Léon. O porquê da vida. Solução racional do problema da existência. 22. ed. Rio de Janeiro: FEB. 2006.
O Espiritismo [...] é fruto do ensino coletivo dos Espíritos, ensino a que preside o Espírito de Verdade. Nada suprime do Evangelho: antes o completa e elucida. Com o auxílio das novas leis que revela, conjugadas essas leis às que a Ciência já descobrira, faz se compreenda o que era ininteligível e se admita a possibilidade daquilo que a incredulidade considerava inadmissível. [...] Pela sua força moralizadora, ele prepara o reinado do bem na Terra.
KARDEC, Allan. A gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 5 ed. Cap. 17, it. 40. Rio de Janeiro: FEB, 2005.